Bloco do PIB é um termo econômico usado para descrever o grupo de países que compartilham níveis semelhantes de produto interno bruto. Este grupo, que inclui economias emergentes e de elevado rendimento, trabalha em conjunto para promover o crescimento económico e o desenvolvimento nas suas respectivas nações.
O bloco do PIB foi estabelecido em 1997 pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O seu principal objectivo é monitorizar e avaliar as tendências económicas globais; também proporciona um fórum para os membros discutirem políticas comerciais, fiscais, normas laborais, fluxos de capitais e migração. O bloco do PIB é composto por 38 países: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Israel, Itália Japão Luxemburgo Países Baixos Nova Zelândia Noruega Portugal Singapura Eslováquia Coreia do Sul Espanha Suécia Suíça Turquia Reino Unido Estados Unidos China Índia Indonésia Malásia México Filipinas Tailândia Vietnã Argentina Brasil Chile Colômbia Peru Rússia Arábia Saudita África do Sul
A adesão ao bloco do PIB pode proporcionar muitos benefícios aos seus membros, incluindo maior acesso aos mercados estrangeiros através de acordos comerciais preferenciais e acesso a instituições financeiras internacionais, como o Grupo Banco Mundial. Além disso, o bloco pode ajudar na estabilização da taxa de câmbio, fornecendo um conjunto maior de moedas às quais os países podem recorrer quando negociam entre si; isto reduz a volatilidade em moedas individuais devido à especulação ou outros factores externos. Por último, a adesão pode levar a melhorias na coordenação das políticas macroeconómicas entre os Estados-Membros, bem como a uma maior cooperação regional em questões como a protecção ambiental ou iniciativas de redução da pobreza.
Ao unir forças com outras nações com níveis de rendimento semelhantes, estes países têm mais poder colectivo durante as negociações sobre regras de comércio mundial ou protocolos sobre alterações climáticas do que teriam se trabalhassem sozinhos. Além disso, a participação em fóruns multilaterais como os patrocinados pelo FMI permite-lhes garantir que os seus interesses são tidos em conta quando são tomadas decisões sobre a economia global.