Domingo, 12 de maio de 2024

O Governador do Banco da França enfatizou a importância da cooperação internacional na regulação dos criptoconglomerados. Falando num fórum tecnológico realizado em Paris, o governador Villeroy de Galhau propôs a necessidade de uma versão atualizada da legislação criptográfica da União Europeia, conhecida como MiCA, para resolver esta questão.

O governador Villeroy destacou que regulamentar uma única entidade legal dentro de uma jurisdição é insuficiente quando se lida com criptogigantes. Ele destacou o exemplo das empresas de criptografia dos EUA, que operam por meio de diferentes entidades legais em múltiplas jurisdições. Segundo Villeroy, esta situação necessita de colaboração internacional para regular eficazmente estes conglomerados.

Embora reconhecendo que a União Europeia fez progressos significativos na regulamentação das criptomoedas, o executivo do banco central sugeriu que uma versão revisada da legislação dos Mercados de Ativos Criptográficos (MiCA), conhecida como “MiCA 2”, pode ser necessária para enfrentar os desafios regulatórios representado por conglomerados criptográficos.

O MiCA foi aprovado pelo Parlamento Europeu em abril e posteriormente endossado pelo Conselho da UE em maio, tornando-se a primeira tentativa abrangente de regular e supervisionar o setor criptográfico em todo o mundo. No entanto, certas atividades, produtos e serviços relacionados com ativos digitais, como empréstimos criptográficos, finanças descentralizadas (defi) e tokens não fungíveis (NFTs), estão fora do âmbito do MiCA. Isto levou responsáveis e decisores políticos, incluindo a Presidente do BCE, Christine Lagarde, a defender a adopção de um conjunto separado de regulamentos, referido como 'MiCA 2'.

Durante o fórum tecnológico, que reuniu startups, executivos e investidores em Paris, o Governador Villeroy sublinhou que os intervenientes que utilizam financiamento descentralizado para serviços financeiros devem estar sujeitos a regulamentação. Ele argumentou que os mesmos riscos e regras deveriam ser aplicados a estes intervenientes, uma vez que as suas ações têm implicações semelhantes.

A questão permanece se serão estabelecidas regulamentações globais para conglomerados criptográficos. Sinta-se à vontade para compartilhar suas idéias na seção de comentários abaixo.

Perguntas frequentes (FAQs) sobre regulamentação

P: Por que o Governador do Banco da França acredita que a cooperação internacional é necessária para regular os conglomerados criptográficos?

R: O Governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, acredita que a cooperação internacional é essencial para regular os conglomerados criptográficos porque não é suficiente para regular uma única entidade jurídica dentro de uma jurisdição. Muitas empresas de criptografia têm diferentes entidades legais que operam em várias jurisdições, tornando necessária a colaboração internacional para regular eficazmente estes conglomerados.

P: O que é MiCA e por que o Governador sugere uma nova versão, “MiCA 2”?

R: MiCA significa Mercados em Criptoativos, que é um conjunto abrangente de regulamentos aprovados pela União Europeia para regular e supervisionar o setor criptográfico. O Governador sugere uma nova versão, “MiCA 2”, porque certas atividades, produtos e serviços relacionados a ativos digitais, como empréstimos criptográficos, finanças descentralizadas (defi) e tokens não fungíveis (NFTs), estão atualmente fora do escopo do MiCA. Para colmatar estas lacunas regulamentares, é proposta uma versão atualizada do MiCA.

P: Quais são as preocupações em relação aos conglomerados criptográficos e sua regulamentação?

R: Os conglomerados criptográficos apresentam desafios em termos de regulamentação devido às suas estruturas e operações complexas que abrangem múltiplas jurisdições. A regulamentação de uma única entidade jurídica dentro de uma jurisdição é insuficiente para supervisionar eficazmente estes conglomerados. É necessária cooperação e colaboração internacional para enfrentar os riscos e garantir uma regulamentação consistente em todas as entidades dos conglomerados criptográficos.

P: Por que o financiamento descentralizado (defi) é mencionado no contexto da regulamentação?

R: Finanças descentralizadas (defi) são uma tecnologia utilizada para serviços financeiros no setor de criptografia. O Governador do Banco de França enfatiza que os intervenientes que utilizam defi para serviços financeiros devem estar sujeitos a regulamentação. Isto ocorre porque os riscos associados a estas atividades são semelhantes aos dos serviços financeiros tradicionais, e a aplicação das mesmas regras e regulamentos garante condições de concorrência equitativas e mitiga riscos potenciais no espaço financeiro descentralizado.

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1 Comente

TechGeek87 Junho 20, 2023 - 10:49 am

hmmm, coisas interessantes sobre a regulamentação de conglos de criptografia. a cooperação internacional faz sentido. mas você está falando sobre o MiCA 2 já? A lei original acabou de ser aprovada! vá devagar, pessoal!

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