Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos
O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, também conhecido como “Comitê Bancário da Câmara”, é um comitê permanente da Câmara dos Representantes dos EUA que foi criado em 1865 após a Guerra Civil para supervisionar assuntos bancários e relacionados com moeda. A sua jurisdição inclui bancos e outras instituições financeiras; companhias de seguros; programas habitacionais públicos e privados; mercados de valores mobiliários, bolsas, corretores e distribuidores; negociação de futuros de commodities; questões financeiras internacionais relacionadas com o desenvolvimento económico de países estrangeiros, incluindo regras de rendimento de fontes internas para investimentos estrangeiros na economia dos Estados Unidos; princípios contábeis aplicáveis às operações fiscais de agências governamentais, bem como supervisão sobre a regulamentação por agências federais, como o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O comitê também tem autoridade para analisar os pedidos de adesão ao Federal Reserve de bancos licenciados pelo estado.
Nos últimos anos, este comité desempenhou um papel importante na supervisão das regulamentações sobre criptomoedas, tanto a nível nacional como global. Realizou audiências com os principais intervenientes da indústria sobre a tecnologia blockchain e as suas potenciais implicações para os prestadores de serviços financeiros em sectores como a banca, a negociação de valores mobiliários e os serviços de gestão de investimentos. Além disso, acompanhou a evolução das moedas digitais, como o Bitcoin, que têm sido cada vez mais adotadas pelos consumidores em todo o mundo devido à sua conveniência em comparação com os métodos de pagamento tradicionais, como cartões de crédito ou pagamentos em dinheiro. Além disso, continua a monitorizar o impacto das novas tecnologias nos quadros regulamentares existentes, ao mesmo tempo que trabalha ativamente no sentido da sua modernização, para que possam permanecer eficazes quando implementadas na prática dentro das fronteiras do território dos EUA contra atores maliciosos que visam evitar a fuga de capitais ou atividades de branqueamento de capitais utilizando ativos de criptomoedas em vez de moeda fiduciária. transações através dos canais tradicionais das instituições financeiras.